25 de Janeiro - Selando o pacto / Tabernáculo ( Ex 24-27)


Podemos considera Adonay como um Deus que gosta de fazer pactos com os homens. Adão (Gn 2), Noé (Gn 6), Abraão (Gn 12) e sua descendência. Agora Deus vem estabelecer mais um pacto no Monte Sinai conhecido com o Pacto Mosaico. As leis postas ao povo tinham que ter validadas, e reconhecida por todos que faziam parte do povo. Todo o pacto entre duas partes era compostas por duas fases distintas. 1 - Jantar ou refeição entre as partes - Os povo antigos tinham esse costume do jantar foi assim entre Labão e Jacó (Gn 31.44-55) Deus manda Moisés levar 70 anciões do povo para participar da celebração juntamente com Arão e seus filhos (Ex 24.9), que visão maravilhosa aqueles homens puderam ter os (Ex 24.10-12) diz que eles viram a face de Deus e comeram com eles e ouviram a sua voz. Que grande diferença entre o povo alguns dias antes para a visão dessas 76 pessoas escolhidas dentre todo o povo. Não temos os seus nomes relatados a não ser o de Arão e seus filhos e Hur (Ex 24.14) que subiram juntamente com Moisés para selar a primeira parte do pacto. 2 – O sacrifício, a outra parte era a adoração a Deus voltamos a usar o exemplo de Jacó com Labão (Gn 31.52), assim Moisés usou jovens para oferecerem o sacrifício e não os filhos de Arão (Ex 24.5) para firmar o pacto das primeiras leis impostas ao povo.

1 – A subida ao Monte.

Moisés estava acostumado estar na presença de Deus, pois, era através dessa comunhão que ele fizera todos os milagres no Egito e em pleno deserto. Os seis primeiros dias, no Monte serviram de preparação para a presença de Deus. Não temos nenhuma noção da imagem de como os anciãos viram a Deus e de como Moisés vira Deus pessoalmente só temos a clara certeza de que eles falavam face a face (Nm 12.11). A nuvem o cobria diante dos olhos dos filhos de Israel, até a voz de Deus o chamar para mais perto (Ex 24.15-18), a visão de Moisés lá do alto não nos e relata, mas, o próprio Moisés nos relata que para os filhos de Israel o monte fumegava (Ex 24.17). Os quarenta dias que Moisés passou em cima do Monte na presença de Deus são relatados parte deles nos capítulos seguintes do livro de Êxodo e as leis nos outros livros que constituem a Toráh. Champlin vem nos acrescentar ao nosso estudo que segundo a passagem de Dt 9.9 Moisés nada comeu e nem bebeu. Acreditasse que durante esse longo período sem alimento ele possa ter sido alimentado de uma forma espiritual ou alcançou um nível de santidade que ninguém consegue explicar. Apenas duas pessoas na bíblia são relatadas que passaram por um período de 40 dias sem se alimentar Moisés por duas vezes e Jesus (Mt 4.12).

2 – O tabernáculo.

Deus nesse período deu diversas instruções para Moisés e uma delas era a construção do tabernáculo.  O tabernáculo era bem específico e a sua finalidade também, ele seria a morada de Deus no meio do povo (Ex 25.8, 21, 22) a presença da majestade divina no meio de todo o povo o local de todos os sacrifício e ofertas alçadas ao Senhor pelos filhos de Israel. Uma tenda portátil e assim como Champlin descreve ele em sua enciclopédia bíblica e que a sua duração foi de 500 anos (1450 a 650 a.C) com a construção do Templo pelo rei Salomão (I Rs 8.1-10). As ordens dadas para Moisés para construir são dadas no mínimos detalhes e de como eles seriam produzidas e quais os materiais seriam necessários para a sua fabricação (Ex 25.2-9). O próximo bloco de capítulos do livro é dedicado aos objetos e a construção do tabernáculo. Muitos estudiosos consideram o tabernáculo com uma representação de Cristo. Champlin faz a comparação da forma estrutural do tabernáculo (Ex 25.2 - Ex 30.38) com a forma do nascimento do “logos” descrito em no evangelho de João (Jo 1.1-14) e que toda a planta e os desenhos foram entregues pelas mãos divina sendo assim uma cópia de um tabernáculo que existe no céu (Hb 9.23-24).

2.1 – Arca da aliança e o propiciatório.

Matthew Henry vem dizer que a arca do testemunho nada mais era do que um cofre de 1.30m todo revestido de ouro que servia apenas para guardar as tábuas do testamento (Ex 25.10) e depois foram colocados um pouco do maná e a vara de Arão. A arca ficaria posta no Santos dos Santos, o lugar da presença de Deus, assim Champlin vem comentar que o início da ordenança vem da presença de Deus para depois com a adoração dos homens.
O propiciatório a tampa da arca da Aliança, assim, como todos os principais utensílios do tabernáculo foi construído de ouro e sobre ela tinha a figura de dois querubins que foram fundidos juntamente coma tampa que cobria a arca da Aliança. Deus deixa bem claro para Moisés a importância do propiciatório, pois, ali seria o lugar de onde Deus falaria diretamente com Moisés (Ex 25.22). O propiciatório também marca um dia importante dentro do costume israelita o Yom Kippur (dia do perdão). O verbo kipper tem o significado de cobrir e ele dá origem a palavra Kapporeth o qual foi traduzida para nos como propiciatório ou tampa. O único dia que o sumo sacerdote entrava diante do Santo dos Santos para prestar culto a Deus.

2.2 – A mesa e os pães da propiciação.

A mesa era o local onde se colocava os pães da propiciação que eram asmos (Sem fermento), esses pães em muitas culturas orientais representavam o alimento para os deuses, servia de oferendas para que o povo fosse abençoado pelo seu Deus. O alimento só poderia ser comido pelos sacerdotes que ministravam no templo naquele dia, assim, a parte do pão diário deles. Matthew Henry nos coloca que os pães postos ali sobre a mesa era uma forma de agradecer pela provisão e pelo maná dados a eles todos os dias durante o tempo que estiveram no deserto.

2.3 – Candelabro (Menoráh)

Sua utilidade era para dar a Luz ao Lugar Santo, já que Deus mandara fazer ele todo fechado e coberto sem ter nenhuma brecha para entrar luz. Broadman nos mostra três funcionalidade para a Menoráh: 1 – Funcional: servia para dar luz ao ambiente já que ele era todo coberto e não havi nele entrada de luz externa; 2 – Estético: apenas para embeleza o lugar já que não havia energia para clarear o lugar; 3 – Simbólico: o conhecimento da árvores da vida era de conhecimento de algumas culturas daquela região, assim, a menoráh seria um simbolismo a árvore da vida devido as romãs postas em seus ramos.
Todas as instruções e os desenhos do tabernáculo foram entregues a Moisés (Ex 25.9) o qual fez conforme todas as palavras que Deus lhe ordenara fazer. O santuário a casa de Deus tinha que seguir todos os padrões divinos pré-estabelecidos e entregues a Moisés para que ele desse as ordens de execução da obra. O assunto sobre o tabernáculo é muito extenso por motivo do post não ficar muito grande ele foi reduzido aos principais utensílios. e forma básica em sua estrutura.





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