06 de Fevereiro - Festas Solenes (Lv 22-24)


      A santidade não estava apenas na forma de viver ou nos rituais de culto ela também envolvia as festas solenes de “Santa Convocação” pedindo a presença de todo o povo na cidade em que estava o tabernáculo ou o templo anos mais tarde quando fora construído em Jerusalém. Todas as festas representavam para eles não esquecer a trajetória ocorrida no deserto para que eles se lembrassem a cada ida das promessas de Deus para com eles. Richards Lawrence dá uma ênfase dentro do “Comentário Bíblico do Professor” para a palavra “zikkaron” interpretada em português como Memorial, mas, que tem o seu significado como lembrança ou momento. Através da palavra zikkaron nos dá a idéia correta para que as festas serviam que era a lembrança dos momentos passados no deserto e a gratidão pela nova terra através da festa dos pentencostes ou colheitas.

1 – Comidas dos sacrifícios.

      Uma parte do sacrifício tinha que ser comido pelo próprio sacerdote que estava oferecendo o holocausto na presença de Deus para que o sacrifício fosse aceito diante do Senhor. A ceia comunal era comum na época sendo assim, aceita como forma de adoração ao Senhor. As partes específicas a serem comidas eram consideradas sagradas nenhum estrangeiro poderia comer daquela porção, nem mesmo se um estrangeiro ou descendente de outra tribo fosse casado com a filha de um sacerdote poderia se achegar as coisas santas. (Lv 22.10-13), por elas serem consideradas sagradas ao Senhor (Lv 2.3). Por ter imperfeições de nascença não impediam os filhos dos sacerdotes de comerem a sua parte, pois, eram os alimentos contidos para eles comerem para poderem levar a culpa das imundícias de todo o povo de Israel (Lv 22.14-16). Segundo Matthew Henry nos diz que os filhos dos sacerdotes que tinham alguma falha na formação eram empregados em outras áreas para não ficarem ociosos, pois, para eles só tinha sido proibido estarem diante do Altar e de oferecer sacrifício, mas, o dever de ensinar, verificação de lepra e outras obrigações estavam liberados para eles exercerem.

2 – Festas Solenes.


      As principais festas eram de migração onde todo o povo tinha que estar diante do tabernáculo onde ele estivesse erguido e anos mais tarde no templo construído em Jerusalém. As festas tinham duas importantes funções: A primeira era de adoração a Deus as festas onde eram apresentados diversos sacrifícios a Deus para adorá-lo e o segundo era de memorial. A promessa de Deus era que Ele daria paz sobre a terra nas épocas três festas solenes dada ao povo: Páscoa, Tabernaculos e Pentencostes (Colheita). O Ph.D R. N. Champlin nos diz que ao parecer um mera repetição de diversos capítulos anteriores, esse exclusivamente vem demonstrar a ordem cronológica de cada festa relaciona neste capítulo (Lv 22). A palavra para festa nos capítulos de Levítico e “hag” que o seu significado estaria mais voltado para peregrinação (Lv 23.6, 34, 38) e outra palavra também encontrada é “moed” com o significado de reunião marcada. Logo assim, essas festas poderiam ser chamadas de festa de peregrinação ou reunião marcada. Todas elas apresentadas em seus devidos lugares e seu tempo determinado por Deus para serem cumpridos.

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