O
livro de Levítico se torna um livro apaixonante se nós pararmos para estudá-lo
profundamente. É certo que muitas das leis são condizentes ao povo judeus, mas
a forma de como a lei fora criada dá para termos uma idéia rápida da criação de
qualquer código civil que rege um país. Nos seus últimos três capítulos Moisés
vêm dar recomendações de como eles deveriam se comportar dentro da nova terra. O
capítulo 25 começa com duas grandes observações feitas por Deus para que a
terra tivesse descanso e sossego. A preocupação dentro do livro de Levítico é
completa, pois, até mesmo a própria terra teria que ter o seu merecido descanso
do trabalho árduo, assim podendo gerar seus frutos sem nenhuma intervenção
humana.
1
– Anos de descanso
Existem
dois anos que eram para serem respeitados nos calendário judaico. O ANO SABÁTICO a cada sete anos um ano
era proibido fazer qualquer tipo de trabalho agrário na terra. O povo de Israel
em sua maioria era constituído por pessoas agrícolas e pecuaristas, as práticas
mais comuns para a sobrevivência de sua nação. Deus deixa claro que a terra não
pertencia a eles e sim a Deus, que era o dono de toda a Terra (Sl
24.1 / Lv 25.23,24). O cuidado para com os pobres e necessitados estava
dentro do ano sabático, pois, não podia se plantar na terra e os frutos
poderiam servir de alimento para todos incluindo os pobres e os necessitados
que tinha o direito de colher tudo aquilo que eles quisessem. Outro fator
interessante dentro da lei de colheita é que o dono não poderia jamais colher
tudo de sua plantação, sempre deixando o caído e os cantos de suas plantações
para os estrangeiros e os necessitados (Lv 25.5-7).
As
terras dadas para cada família pertenciam a eles com o direito de trabalhar
nela cultivar e colher. Aqui podemos voltar ao Jardim do Éden onde Adão foi
colocado dentro do jardim apenas para cultivar o que ali estava (Gn 2.8,15)
dentro dessa visão é posta o ano do Jubileu. Por alguma necessidade ou motivo a
pessoa precisasse vender a sua possessão na terra para outra pessoa ela
permitido, mas, a sua venda não seria para sempre e nem o seu preço fixo. A
venda da propriedade era calculada pela quantidade da sua plantação eram
contados os anos que faltavam para o jubileu e seu preço era fixado dentro do
valor da plantação de cada ano. A idéia do ANO
DO JUBILEU que ocorria a cada 50 anos, era a mesma idéia do ano sabático,
de reconhecer a grandeza de Deus no meio da terra. A possessão teria que ser
devolvida para o seu dono original quer por algum motivo o levou a tomar aquela
atitude de vender sua propriedade. Vemos aqui uma figura muito importante para
os judeus que perdiam todos os seus bens o parente remidor. Era uma prática
comum naquela região e habito antigo, pois, ele mesmo já tinha sido praticado
por Jó (Jó 19.25).
Ronald
E. Clements o comentarista do livro de Levítico do “Comentário Bíblico Broadman” nos diz que muitos estudiosos acham
essa lei com utópica. Pois, eles acham improvável que a pessoa que comprava a
propriedade devolveria as terras para o seu antigo dono. Ele ainda nos
acrescenta que o convívio do povo se dava por meio de comunidades tribais sendo
assim possível essa comercialização (Sl 16.6 / Mq 5.8). Com o processo
dos latifúndios e a urbanização do Estado de Israel levaram muitos a praticarem
coisas absurdas no meio da nação de Israel.
As
leis do ano sabatico e do ano do jubileu servem para que o povo tenha temor e a
obediência a Deus em todas as coisas de sua vida. A lei do ano sabatico não
estava resumida apenas aos campos mais ela também servia para os escravos que
por algum motivo resolviam trabalhar para outras pessoas. Eles pagavam um preço
estipulado no começo do contrato e no final do contrato também recebia outra
quantia de forma assim, que não saiba de mãos vazias do contrato.
A
grande importância do livro de Levítico além do conhecimento de todas as leis
estipuladas por Moisés no deserto e para estimular a obediência do povo para
com Deus. Os capítulos 26 e 27 vêm tratar desse assunto de como eles seriam
abençoados se obedecessem a todos os mandamentos dados por Deus. E que todas as
coisas iriam depender de sua fidelidade para com o seu Deus e a observação da
lei.
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