20 de Março - Samuel (I Sm 7-9)

         

      O período de Eli e seus filhos terminaram e passaram vinte anos sobre o julgo de Samuel, o qual estava exercendo papel político e espiritual (I Sm 7.2) para com o povo No capitulo sete de I Samuel nos vemos um chamado ao arrependimento e que o povo novamente volta a buscar a Deus por causa da vida de retidão de Samuel tivera com Deus e a forma justa e honesta dele conduzir o seu povo diante de Deus. O povo estava novamente seguindo o reto e justo caminho deixado por Moisés e ao que tudo indica eles teriam uma longa vida a frente na terra e atos de fidelidade para com Deus. E somente no tempo de Samuel que o jugo dos filisteus chegam ao seu final (I Sm 7.8) e Israel conquista uma boa parte da terra dominada pelos filisteus. O segredo de toda vitoria de Samuel como juiz estava na “Obediência a Deus”. Eugene Merrill nos diz que “a submissão era dos israelitas não era para com a arca jogada na casa de Abinadabe, mas, sim ao Deus da arca”.
Apesar de ser um juiz e profeta usado por Deus temos pouco sobre o ministério sacerdotal e político durante estes vinte anos que ele julgou o povo. Podemos observar duas grandes falhas na vida desse líder: 1 – O descaso com a arca da Aliança. Em nenhum momento Samuel levou a arca da aliança para Siló, lugar estipulado por Deus para ali ficar, para que o povo se congregasse ali novamente. Champlin diz que com o retorno da arca fora construído um tabernáculo na casa de Abinadabe e ali passou a ser o lugar das santas convocações anuais; 2 – A maldade de seus filhos, assim, como os filhos de Eli eram maus aos olhos de Deus os de Samuel praticavam as mesmas atitudes sendo a causa do povo pedir um rei para governar sobre eles.

1 – O pedido de um rei.

Josefo diz que Samuel ficou chateado com o pedido por ter a certeza de que a melhor forma de governo era a teocracia e não a monarquia que dependendo da vontade do rei levaria todo o povo a idolatria e se desviar dos caminhos do Senhor. Defender a idéia original estipulada por Deus era válida pelo simples fato de que Ele jamais poderia os abandonar em sua palavra. Em I Sm 7.11-18 vemos que toda a revolta não estava diretamente ligado a maldade dos filhos de Samuel, mas, o desacordo como sistema político implantado por Deus para os seus filhos. O sistema monárquico já houvera tentado ser implantado pelos israelitas (Jz 8.22-23 / Jz 9). Apesar de estar constituído na lei mosaica (Dt 17.14-16), o povo não poderia jamais colocar um rei sobre eles a não ser vindo da parte do Senhor. Por isso o motivo de não ter dado uma seguimento as duas tentativas frustradas de uma monarquia em Israel antes de Saul.

Champlin nos diz que as passagem de I Sm 8 / I Sm 10.17-27 / I Sm 12 se refere a uma instituição posterior a monarquia uma critica histórica feita ao regime monárquico assumindo assim uma postura diferente de Jz 21.25. A era negra da historia de Israel chega ao final. O age da adoração a Deus o povo pede um rei por não confiar em seus  lideres espirituais os quais estavam escravizando-os e levando a uma servidão espiritual desnecessária e sem nenhuma procedência dentro da lei mosaica e nos mandamentos divinos.

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