O período de Eli e seus filhos terminaram e passaram vinte
anos sobre o julgo de Samuel, o qual estava exercendo papel político e
espiritual (I Sm 7.2) para com o povo No capitulo sete de I Samuel nos
vemos um chamado ao arrependimento e que o povo novamente volta a buscar a Deus
por causa da vida de retidão de Samuel tivera com Deus e a forma justa e
honesta dele conduzir o seu povo diante de Deus. O povo estava novamente
seguindo o reto e justo caminho deixado por Moisés e ao que tudo indica eles
teriam uma longa vida a frente na terra e atos de fidelidade para com Deus. E
somente no tempo de Samuel que o jugo dos filisteus chegam ao seu final (I Sm
7.8) e Israel conquista uma boa parte da terra dominada pelos
filisteus. O segredo de toda vitoria de Samuel como juiz estava na “Obediência a Deus”. Eugene Merrill nos
diz que “a submissão era dos israelitas não
era para com a arca jogada na casa de Abinadabe, mas, sim ao Deus da arca”.
Apesar
de ser um juiz e profeta usado por Deus temos pouco sobre o ministério sacerdotal
e político durante estes vinte anos que ele julgou o povo. Podemos observar
duas grandes falhas na vida desse líder: 1 – O descaso com a arca da Aliança. Em nenhum momento Samuel levou a
arca da aliança para Siló, lugar estipulado por Deus para ali ficar, para que o
povo se congregasse ali novamente. Champlin diz que com o retorno da arca fora construído
um tabernáculo na casa de Abinadabe e ali passou a ser o lugar das santas
convocações anuais; 2 – A maldade de seus
filhos, assim, como os filhos de Eli eram maus aos olhos de Deus os de Samuel
praticavam as mesmas atitudes sendo a causa do povo pedir um rei para governar
sobre eles.
1
– O pedido de um rei.
Josefo
diz que Samuel ficou chateado com o pedido por ter a certeza de que a melhor
forma de governo era a teocracia e não a monarquia que dependendo da vontade do
rei levaria todo o povo a idolatria e se desviar dos caminhos do Senhor.
Defender a idéia original estipulada por Deus era válida pelo simples fato de
que Ele jamais poderia os abandonar em sua palavra. Em I Sm 7.11-18 vemos que
toda a revolta não estava diretamente ligado a maldade dos filhos de Samuel,
mas, o desacordo como sistema político implantado por Deus para os seus filhos.
O sistema monárquico já houvera tentado ser implantado pelos israelitas (Jz
8.22-23 / Jz 9). Apesar de estar constituído na lei mosaica (Dt
17.14-16), o povo não poderia jamais colocar um rei sobre eles a não ser vindo
da parte do Senhor. Por isso o motivo de não ter dado uma seguimento as duas
tentativas frustradas de uma monarquia em Israel antes de Saul.
Champlin
nos diz que as passagem de I Sm 8 / I Sm 10.17-27 / I Sm 12 se refere a uma
instituição posterior a monarquia uma critica histórica feita ao regime monárquico
assumindo assim uma postura diferente de Jz 21.25. A era negra da historia de
Israel chega ao final. O age da adoração a Deus o povo pede um rei por não confiar
em seus lideres espirituais os quais
estavam escravizando-os e levando a uma servidão espiritual desnecessária e sem
nenhuma procedência dentro da lei mosaica e nos mandamentos divinos.
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